El vino da brillantez a las campiñas, exalta los corazones, enciende las pupilas y enseña a los pies la danza. José Ortega y Gasset (1883-1955).

sábado, 25 de junho de 2011

Carreteiro à moda do Alegrete

O carreteiro à moda do Alegrete é muito igual e parecido com todos outros tipos de carreteiro do Rio Grande do Sul, a não ser por um pequeno detalhe: leva batata. Sim, para quem nunca provou pode parecer esquisito, mas é assim mesmo, cozinha tudo junto, o arroz, o charque e a batatinha cortada em cubos. Pode ser seco, pode ser molhado, depende do gosto e preferência de cada um. Não é um fato muito raro, pois, conforme fiquei sabendo noutro dia, também lá para os lados de Herval e Arroio Grande, tem outros loucos que desenvolveram esta mesma estranha mania.

Como todo mundo sabe fazer um carreteiro, vou saltar a parte dos ingredientes e o modo de preparo, mas, devo salientar que, para receber este nome, a receita deve ser preparada com produtos genuínos de sua origem. Fiquei conhecendo esta variante da culinária gaúcha em jantar realizado na casa de meu amigo Joel Pedreira. Veio na versão molhada, molhadinha, meio que ensopada, preparada no maior capricho com arroz vermelho integral cultivado em las orillas do Rio Ibirapuitã, charque de primeira cortado no fio da faca pontuda, alguns pedaços de lingüiça campeira trazidas diretamente da Serra do Caverá e a batata cortadinha, conforme expliquei lá no início.

Prato de muita sustância, pede um vinho encorpado para acompanhar, um tinto da Campanha irá muito bem, certamente.

Nenhum comentário: