El vino da brillantez a las campiñas, exalta los corazones, enciende las pupilas y enseña a los pies la danza. José Ortega y Gasset (1883-1955).

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Xixão no disco

Xixão, como o nome sugere, é um xixo grande, preparado com os mesmos ingredientes, porem utilizando pedaços maiores. Uma invenção da Churrascaria Pastoriza, ao que me consta (fica na Av. Juca Batista, para quem vai a Belem Novo, no mesmo lado da Hípica, um pouco antes da entrada da Restinga). Carlos Nobre, nosso saudoso humorista, era um grande apreciador da principal especialidade desta casa e foi através dos comentários de sua coluna diária na extinta Folha da Tarde, que descobrimos este endereço tradicional da Zona Sul de Porto Alegre.

Xixão no disco é a mesma coisa, só que sem espeto, utiliza-se um disco de arado ou algum similar de ferro fundido. Não precisa carvão, pode começar com fogo de gravetos e depois juntar uma lenha mais grossa para segurar a temperatura. Quando o disco começar a mudar de cor, algo assim como querendo ficar vermelho, a gente espalha um fio de óleo de cozinha e larga tudo meio solto por cima, e vai assando com cuidado para não chamuscar, revirando com uma espátula e uma colher de pau sempre que preciso. Os ingredientes podem variar um pouco conforme o dia ou dependendo dos convidados, mas, normalmente, leva salsichão, lombo de porco, carne de gado (vazio ou maminha), cebola em rodelas, pimentão verde e vermelho. Cortar as carnes com o mesmo tamanho do salsichão. Salgar a gosto. Servir com pão, farinha de mandioca ou farofa e, sempre é bom lembrar, não pode faltar uma salada verde.
Acompanha bem um vinho tinto jovem de corpo mediano, elegância primaveril e álcool moderado. Grande pedida para reunir amigos num domingo ensolarado.

Um comentário:

Salito disse...

Mas bah, tchê, deu água na boca. Abrs.