El vino da brillantez a las campiñas, exalta los corazones, enciende las pupilas y enseña a los pies la danza. José Ortega y Gasset (1883-1955).

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Cogumelos de Outono

Desde  o final de abril eles começaram a aparecer, vão brotando espontaneamente em lugares espalhados do quintal, debaixo da sombra dos camboins. É uma festa todos os anos quando eles chegam. São cogumelos selvagens comestíveis muito saborosos, sempre coloco alguns em pratos que vou inventando. Estes que aparecem na colagem de fotos são meus favoritos. São inteiramente brancos, pálidos e sem brilho, a perna é grossa, sem anel, o chapéu é liso, sem verrugas, tem um afundamento no centro e, olhando por baixo, é todo lamelado. Utilizo em várias receitas como molhos de massas, pizzas, dourado na manteiga acompanhando bifes, ou cogumelo puro, simplesmente preparado no forno. É muito simples de fazer: lavar os cogumelos removendo restos de substrato (folhas aderidas e gravetos), secar e fatiar. Preparar um forma retangular espalhando um pouco de sal grosso no fundo (serve para salgar e impedir que cole no fundo) e deixar perder água para concentrar o saborr. Não cuido do tempo, não fico olhando para o relógio, normalmente sou guiado por meu nariz, quando o cheiro se espalha pela cozinha sei que está pronto. Depois é só servir regando com um bom fio de azeite por cima. É o melhor tira-gosto da estação.


Obs: o nome do post é uma reverência ao livro de Gladstone O. Mársico.

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