El vino da brillantez a las campiñas, exalta los corazones, enciende las pupilas y enseña a los pies la danza. José Ortega y Gasset (1883-1955).

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Manteigaria Silva

Lendo uma crônica de Fernando Sabino descobri que o chope da Leitaria Itamarati era muito bom, o melhor da cidade talvez, e fui lá para conferir de perto. Já faz tempo isto, quinze ou vinte anos mais ou menos. Valeu a caminhada, andei perambulando por ruas do centro antigo de São Paulo até encontrar o endereço mencionado. O chope era mesmo tirado com muito capricho, espuma densa, colarinho maduro com espessura correta, de primeira. O bolinho de bacalhau também era excelente. Não vi ninguém tomando café com leite ou comendo pão com manteiga, talvez devido ao horário, era final de tarde de um dia de semana. Próximo de minha mesa estava sentada uma ex-aluna da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco que, saudosa de seus tempos de estudante, entornava alguns copos repassando a papelada de um pilha de pastas de processos. Nos aproximamos inevitavelmente, e conversando com ela, fiquei conhecendo melhor a história deste restaurante tradicional e seus frequentadores de então. Não sei se ainda existe, nunca mais voltei ao local, nunca mais vi esta senhora tambem.



Vendo este vídeo da Manteigaria Silva, aliás Merceária Lisboeta, aliás Casa do Bacalhau, lembrei desta minha passagem por São Paulo. Nele encontramos a explicação da origem do nome. A manteigaria vende bacalhau, queijos portugueses, frios, embutidos e bom vinho.
O vídeo é extenso, quase 30 minutos, mas vale a pena assistir. Ainda aparecem os vinhedos da Quinta do Gomariz em São Tirso, mostando os sistemas de condução adotados, e o restaurante Pedra Furada.

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