"In vino veritas" assim cantava o lírico Alceo durante uma festa animada, que aconteceu na ilha de Lesbos, no século VII AC. Este ditado, tão popular quanto atual, sintetiza um princípio basilar do Simposium grego: através do pharmakon que é o vinho, simultaneamente veneno e remédio, revela-se a verdadeira natureza do homem. Mas o simpósio não é, nunca deve ser uma bebedeira insana, primitiva e descontrolada, sem regras não há consumo ritualizado. O grau de intoxicação que todos devem receber é decidido de antemão, os participantes estabelecem as regras e, em seguida, experimentam formas de violação e formas de violação. O simpósio é uma instituição política, neste sentido, é encontro de grupos religiosos e sociais, por meio do qual rola nossa experiência de elevação espiritual em um lugar protegido e seguro, revelando os princípios maiores de como se comportar no contexto mais vasto da cidade. Lá dentro, você canta e define a oposição entre amigos e inimigos, entre incluídos e excluídos, incluindo homens e mesquinhos qualificados.
Entre desfrutar os prazeres de Eros, que possui a sua própria cultura, ele realiza o privilégio de otium, as alianças são formadas. Este livro analisa a prática concreta do simpósio e relê a relação entre as músicas da simposiasti e os vasos pintados em que beberam.
Titolo "Bere vino puro. Immagini del simposio"
Autore Catoni M. Luisa
Prezzo € 39,00
Dati 2010, XVIII-505 p., ill., brossura
Editore Feltrinelli (collana Campi del sapere
Tradução, interpretação e livre adaptação de Walter Schumacher
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