El vino da brillantez a las campiñas, exalta los corazones, enciende las pupilas y enseña a los pies la danza. José Ortega y Gasset (1883-1955).

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Sobre o construtivismo e a degustação de vinhos

Tenho lido e relido textos de uma polêmica senhora, que costuma pintar seus cabelos de diversas cores, são mechas e luzes douradas, alguns fios com nuances de verde-citrino, vermelho sanguíneo, rubi profundo, púrpura violáceo, amarelo âmbar, rosa carmim e outros matizes tantos, que muitas vezes podemos perceber apenas como tênues reflexos. Todos eles são radicalmente modificados a cada 15 dias. Excelente cozinheira tem por hábito obsequiar seus conhecidos com fornadas de merengues de extrema leveza e suave doçura. Prepara um vatapá de primeira que vem sempre acompanhado de bons vinhos.

Construtivismo Pós Piagetiano – Um novo paradigma sobre aprendizagem, livro organizado por Esther Pillar Grossi e Jussara Bordin com trabalhos de diversos autores, Editora Vozes – 1993. É o que ando lendo entre uma e outra degustação. É resultado de um período de grande efervescência na Secretária de Educação do município de Porto Alegre e que tive oportunidade de acompanhar de muito perto. Quero trazer este assunto para os encontros de degustação que realizo. São reuniões onde todos participam e tem oportunidade de falar sobre coisas que identificam nos vinhos. A avaliação é construída em conjunto, com muita interação e troca de idéias. Partimos do princípio que nada está pronto e acabado, por isso não emitimos nenhum juízo ou passamos informações prévias sobre os vinhos degustados. As impressões e as falas de cada participante é que determinam a dinâmica de aprendizagem e o processo de desenvolvimento do conhecimento.

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