El vino da brillantez a las campiñas, exalta los corazones, enciende las pupilas y enseña a los pies la danza. José Ortega y Gasset (1883-1955).

terça-feira, 9 de março de 2010

O selo anexado

"Vinhos argentinos focam mercado brasileiro" é o título da matéria assinada por Mauro Zafalon na Folha de São Paulo de hoje. Logo no início informa que, nas redes de supermercados, algumas marcas de vinhos argentinos trazem um selo anexo com o nome da importadora no Brasil. O consumidor mais atento perceberá, no contra-rótulo, outro nome de empresa, este do Reino Unido. Nada de errado segundo o jornalista, pois isto apenas revela a importância que o Brasil começa a ter para a indústria de vinho argentina.
Fiquei curioso, pois nunca reparei rotulagem semelhante. Estive visitando lojas de algumas redes de supermercados em Porto Alegre e fui conferir de perto. Encontrei rótulos tradicionais, consagrados e  algumas novas marcas que estão ganhando espaço cada vez maior nas gôndolas. Verifiquei por faixa de preço, R$8,00 a R$12,00, R$35,00 a R$70,00, preços intermediários e acima de R$70,00. Em quase todas encontrei o nome do importador brasileiro destacado no contra-rótulo com o número do registro no M.A.e o número de registro do produto. Etiqueta anexa aparece como rara exceção, mas em nenhuma garrafa encontrei indicação de outro destino ou de empresa de outro pais. 
Seria importante saber porque estes vinhos não seguiram seu destino primeiro, me parece uma ágil solução, muito fácil de realizar e não uma valorização de nosso consumidor.

Um comentário:

Werner Schumacher disse...

Os rótulos dos vinhos importados deveriam cumprir todas as exigências feitas aos vinhos brasileiros, mas deixam entrar de qualquer jeito. Obrigatório é uma etiqueta do importador com as informações legais do produto e esta comprova que o produto foi importado legalmente, portanto, não se trata de descaminho. No mais mandam qualquer coisa e ser o mesmo rótulo usado nas exportações para o reino unido, não significa nenhum atributo, antes pelo contrário, pode ser uma exportação rejetidada pelos mesmos, sabe-se lá a razão.